domingo, 23 de março de 2008


2 MESES

As meninas acabam de completar o seu segundo mês de vida no dia 21/03 em pleno feriadão da semana santa, a comemoração foi na casa dos avós com a família toda reunida. Tivemos um lauto banquete com tudo que há de bom na culinária baiana, as meninas, tadinhas, tiveram que se contentar com o seu leitinho, vão ter que esperar mais alguns aninhos para poder se deliciar e se lambuzar no azeite de dendê.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Roupa Nova

Esta roupinha que as meninas estão vestindo, apesar da aparência de nova, tem exatamente 36 anos e meio. Esta foi a roupa com a qual o Papai aqui saiu da maternidade, podem acreditar, naquele tempo as crianças saiam com essa roupas de pagão, quem tem mais de trinta anos basta perguntar aos pais para saber se não é verdade, muitos que estão lendo isso agora devem ter saído da maternidade com uma roupa parecida. Pois essa foi a minha roupinha que a minha mãe guardou durante todos esses anos e me trouxe agora, lavada e engomada para que pudesse vstir nas meninas e deixar registrado esse momento histórico. Agora a roupa está devidamente guardada para que possamos, quem sabe, tirar outra foto dessa com meus netos...Quem viver verá!!!

sábado, 8 de março de 2008


Segue abaixo um texto que Chico Anysio escreveu ao saber que iria ter uma filha, para quem não sabe, a menina Victória é sua caçula e ele já era pai de 06 filhos, todos homens. Me identifiquei bastante com o texto.

A FILHA QUE EU NUNCA TINHA TIDO

A filha que eu nunca tinha tido, sempre teve a mim. Muito antes dela vir a ser minha, eu já era dela há séculos. Porque os meus filhos, seis homens, me duplicavam, me multiplicavam, mas sempre neste mundo masculino árido, ardido, que é meu, que sou eu.

Não obstante, ela estava lá. Estava lá, porque, muitas vezes, entre as bolas de futebol do Lug, os carrinhos do Nizo, os super-heróis do Rico, os times de botão do Bruno, os Nintendos do Cícero, os Power Rangers do Rodrigo... eu entrevia uma boneca.

Não que ela estivesse com eles, mas com eles crescia, numa equivalência diáfana, uma extensão suave e transparente.

Eu tenho filhos de idades variadas. Do neném ao adolescente, do adolescente ao de meia-idade e quando eu comprei o primeiro par de chuteiras de um, imaginei como seria comprar o primeiro par de sapatilhas dela; quando comprei a primeira bola de outro, imaginei o que seria entrar numa loja e comprar uma boneca que fosse do tamanho dela; ao comprar o primeiro terno completo de outro mais, imaginei o que sentiria comprando o primeiro vestido de bailes dela.

Quem não é pai de um filho, talvez possa entender a totalidade da vida de um homem, mas quem não é pai de uma filha, jamais entenderá a imponderabilidade da vida de uma mulher.

Por isso, a filha que eu nunca tinha tido sempre teve a mim. A minha mulher teve uma gravidez de nove meses, a minha foi uma de 50 anos.

Mas aí, uma mão suave e invisível, apagou da superfície da minha angústia a mais terrível e cruel das palavras: NUNCA. Agora eu tenho uma filha... Agora eu tenho acesso a um mundo que eu já achava que me era proibido, vetado, interditado. Agora eu vou aprender o outro modo de conviver, falar, proibir, deixar, aceitar, conceder, conciliar...

Obrigado, Senhor, por teres aberto a porta que separa o sagrado do profano, ao me dares esta filha com quem vou aprender.

Victoria... VITÓRIA!

P.S.: No meu caso dei mais sorte que ele, afinal se considerarmos que a minha vontade de ser pai vem, aproximadamente, de quando eu tinha 25 anos, a minha gestação foi de apenas 11 anos e agora sou pai de duas, ou seja, duplamente melhor.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Bons Sonhos


"É comum a gente sonhar, eu sei,
quando vem o entardecer
Pois eu também dei de sonhar
um sonho lindo de morrer..."
Melhor ainda é poder acordar em tão boa companhia. Dormir com minhas meninas aninhadas em meu peito ou ao meu lado é uma sensação idescritível e muito prazerosa. Acordar e vê-las ao meu lado me faz lembrar de quando eram apenas um sonho, mas já tão queridas e amadas, só pela vontade de tê-las comigo. Hoje sei o que é verdadeiramente amar.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Unidas para sempre

As nossas meninas estão cada dia mais lindas e mais espertas, com olhos vivos e inquisidores, sempre que stão acordadas ficam observando tudo em volta, provavelmente sem entender muito bem onde estão nem o que estão fazendo aqui. E o que será que pensam dessas duas pessoas que estão sempre por perto, carregando, beijando, brincando e cantando pra elas? Não devem entender nada. Mas com certeza todo esse carinho ficará registrado para sempre no subconsciente delas.


Elas são ótimas, não dão trabalho nenhum, choram apenas para mamar e dormem que é uma beleza, além é claro, do delicioso cheirinho, do belo sorriso involutário (por enquanto) e daqueles olhinhos lindos que ficam encarando a gente e as bochechas fofinhas que dão uma vontade danada de morder.


OBS: Alguns dados técnicos

  • LUÍSA: 5,480 kg e 58cm
  • CECÍLIA: 5,320 kg e 57cm

1º Mesversário

Seguem algumas fotos da pequena festinha que fizemos para comemorarmos o primeiro mês de vida de nossas princesinhas, um mês de muitas alegrias, assim como serão os próximos 1200 meses (no mínimo).