A mamãe está de volta para mais uma homenagem ao papai. Vi este texto lindo em um outro blog, não resisti e vim colocar aqui, pois tem a sua cara, Nego. Aproveito para convidar os leitores a visitar a loja Planeta bebê, do Salvador Shopping, para ver a exposição de fotos: "A cara do papai", a de Sionei com as meninas é a mais bonita :D !!!!
SER PAI
Por Rubens Xavier Guimarães, médico gastroclínico
"Ser pai é estar na calma emocionante deste quarto com alguém pequenino e lindo nos braços, a quem eu posso chamar: meu filho!
É me sentir forte, como o mais forte dos homens. É me sentir dono e escravo ao mesmo tempo.
É poder dar a esse pedacinho de gente um pouco de mim e muito do meu amor.
É extravasar um carinho que já não cabia dentro de mim.
É embalar um berço, tonto de sono, ouvindo pela madrugada o chorinho, e ter de trabalhar no dia seguinte, cansado, corpo dolorido.
É falar baixinho (falar com o coração, eu quero dizer), com as mãos, com os olhos, com os gestos...
É andar na ponta dos pés para não acordar o “soberano”.
É sonhar coisas, fazer projetos. Imaginá-lo grande, forte, crescido, dizendo “papai”!
É olhar o horizonte e vê-lo já crescido: médico, engenheiro, astronauta ou apenas um homem simples, mas correto, honesto, um homem de verdade.
É acordar à noite em sobressalto: “será que ele está bem?”.
É de manhã levantar numa estranha ansiedade, sem querer acreditar se é sonho ou verdade, e repetir baixinho: é verdade, tenho um filho. É meu...
Ser pai... Ser pai é tanta coisa! É ver a vida com olhos de esperança.
É a gente se desdobrando num pinguinho de gente.
É ver o varal sempre apinhado: fraldas, xales, cobertorzinhos.
É sentir no ar aquele inesquecível cheiro de um suave talco..."
É me sentir forte, como o mais forte dos homens. É me sentir dono e escravo ao mesmo tempo.
É poder dar a esse pedacinho de gente um pouco de mim e muito do meu amor.
É extravasar um carinho que já não cabia dentro de mim.
É embalar um berço, tonto de sono, ouvindo pela madrugada o chorinho, e ter de trabalhar no dia seguinte, cansado, corpo dolorido.
É falar baixinho (falar com o coração, eu quero dizer), com as mãos, com os olhos, com os gestos...
É andar na ponta dos pés para não acordar o “soberano”.
É sonhar coisas, fazer projetos. Imaginá-lo grande, forte, crescido, dizendo “papai”!
É olhar o horizonte e vê-lo já crescido: médico, engenheiro, astronauta ou apenas um homem simples, mas correto, honesto, um homem de verdade.
É acordar à noite em sobressalto: “será que ele está bem?”.
É de manhã levantar numa estranha ansiedade, sem querer acreditar se é sonho ou verdade, e repetir baixinho: é verdade, tenho um filho. É meu...
Ser pai... Ser pai é tanta coisa! É ver a vida com olhos de esperança.
É a gente se desdobrando num pinguinho de gente.
É ver o varal sempre apinhado: fraldas, xales, cobertorzinhos.
É sentir no ar aquele inesquecível cheiro de um suave talco..."